Nasce o Café Expresso

Segundo Daniel Piza, autor do livro "Jornalismo Cultural", a prática do jornalismo cultural busca um jornalismo de interpretação, no qual se possa compreender como a arte e a cultura desempenham seu papel diante da sociedade. Mais ainda: procura contextualizar as diferentes influências, registros e histórias dentro das transformações evolutivas naturais da coletividade.

Mas o que tudo isso quer dizer? Simples. Quer dizer que o jornalismo cultural é, antes de mais nada, uma ferramenta que oferece maneiras diferenciadas de o leitor compreender a cultura.

Mas aí você pode pensar: "ih, mas cultura é muito chato, muito distante da minha realidade". Não é bem assim. O que acontece é que, em boa parte das vezes, somos condicionados a pensar que a cultura é uma coisa etérea, inatingível. Coisa de intelectual, de acadêmico, de nerd, distante do dia a dia.

Pois um dos papéis do Café Expresso é justamente desmistificar essa ideia. Afinal, todos nós gostamos de ir ao cinema conferir um bom filme, relaxar lendo um livro de ficção, ou ouvindo uma música, ou ainda ligando a televisão. Isso é cultura! Não importa se você lê grandes autores ou "Harrys Potters" da vida, o que importa é como você interpreta aquelas ideias e as leva ao seu cotidiano. Um filme de Steven Spielberg é sim cultura, não duvide disso. Cultura não é chata não. Pelo contrário. Pode (e deve) ser divertida!

Por isso, criamos o Café Expresso. Para que você possa consumir cultura através de filmes, músicas, programas de TV ou livros, de maneira fácil e descontraída. Para tanto, ofereceremos, através da prática do jornalismo cultural, matérias e resenhas sobre os mais variados assuntos relacionados à cultura de massa. Se a gente conseguir fazer com que você reflita e desenvolva senso crítico diantes dos produtos da indústria cultural, nossa missão estará cumprida.

O Café Expresso está no Jornal da Ilha e está na internet. E, a partir de agora, também quer estar em sua vida. Bem-vindos!

Os editores.