06 junho 2009

John Connor contra as máquinas

. 06 junho 2009


“I’ll be back!”, avisou ele em 1984. E voltou, em 1991 e 2003. Mas o robozão com cara de governador da Califórnia não está presente em “O Exterminador do Futuro – A Salvação”, que estreou ontem (5) nos cinemas brasileiros.

A franquia “Terminator” (“O Exterminador do Futuro”, no Brasil) se baseia num futuro dominado pelas máquinas. Os humanos que resistiram na guerra sem fim tiveram em John Connor o líder da resistência. Os clássicos filmes de James Cameron mostram as tais máquinas voltando ao passado para eliminar John, pra que ele não seja uma pedra no sapato biônico deles. É aí que entra Sarah Connor, papel imortalizado na interpretação de Linda Hamilton. A grande mãe de John passou por poucas e boas pra defender o filho e, consequentemente, salvar a humanidade.

“O Exterminador do Futuro” é uma franquia cinematográfica de ação que ditou moda do gênero e marcou toda uma geração. Voltou nos anos 2000, no criticado “A Rebelião das Máquinas”, e parecia fadado a um melancólico final. Mas as expectativas em torno de “Terminator” voltaram a ficar elevadas, sobretudo depois da série “The Sarah Connor Chronicles”, que mostra mais uma vez a dedicada mamãe Sarah protegendo o já adolescente John Connor. A série ignora o terceiro filme e começa mais ou menos ao final do segundo, mostrando que a franquia poderia sim voltar a render. “The Sarah Connor Chronicles” foi cancelada na segunda temporada, mas teve bons momentos de ação em episódios extremamente bem feitos.

Agora, “Terminator” volta a atacar na telona em “A Salvação” num filme cercado de expectativas. A seu favor, além da boa onda formada pela série de TV, está na premissa: finalmente vemos um John Connor já adulto descendo a lenha na robozaiada. O líder da resistência finalmente se torna protagonista da história, sendo interpretado por Christian Bale. O novo “Batman” tem fama de não gostar de embarcar em barcos furados, portanto sua presença no novo filme é mais um sinal de coisa boa.

Contra o filme, pouca coisa, mas uma delas é essencial: McG. O diretor de “A Salvação” não é nenhuma unanimidade, e já nos brindou com bombas como “As Panteras” e “As Panteras 2 – Detonando”. É a chance do diretor se firmar definitivamente em Hollywood. Ou então afundar de vez.
André Santana

1 xícaras tomadas.:

James Almeida disse...

Como diria Elvis Presley: "It's now or never". :P

Abraço.